António Costa afirmou que o Governo terá “bons motivos” para poder dizer “com orgulho” que tirou “as devidas consequências políticas” da situação de Odemira, se, no início de 2022, voltar à vila para “ver já concluído este trabalho da habitação para trabalhadores sazonais” e a “avançar a execução dos trabalhos necessários para habitação condigna para todos os residentes”.
“Tirar as devidas consequências políticas de um problema é simplesmente uma coisa: é resolver o problema. Essas são as consequências políticas de quando há um problema”, sublinhou o chefe do Governo.
O primeiro-ministro discursa no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira, distrito de Beja, depois de terem sido assinados acordos entre associações representativas de empresas agrícolas, câmara e Governo para a criação de condições habitacionais para trabalhadores agrícolas.
Esta manhã, em Caminha, no distrito de Viana do Alentejo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que é preciso retirar “muitas consequências políticas” do caso dos imigrantes de Odemira.
“Em relação a Odemira, acho que tem de retirar muitas consequências políticas. Tem de se fiscalizar para saber como é por respeito à legalidade, tem de se apurar se há ou não uma situação que convida àquilo que são atuações criminais, tem de se pensar a sério no problema dos imigrantes que estão cá dentro, que trabalham”, referiu.
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