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Costa relembra que Governo e PCP “partilham muitas das mesmas preocupações”

Jerónimo de Sousa apontou ser preciso mais respostas aos trabalhadores, nomeadamente o aumento de salários, nos quais se insere o mínimo, o fim do termo da contratação coletiva e a eliminação das injustiças do sistema de avaliação da função pública.
António Pedro Santos/Lusa
7 Outubro 2021, 16h55

O líder do PCP evidencia um “avolumar de problemas” para o próximo Orçamento do Estado (OE), relembrando que “interveio” no Orçamento para 2021. No entanto, em resposta, António Costa estava munido com uma folha de papel com as medidas aprovadas pelo partido de Jerónimo de Sousa no último OE, notando que “partilham muitas das mesmas preocupações”.

Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa defendeu que é necessário existir uma “resposta ampla e profunda” para os problemas atuais enfrentados pelo país, e que as mesmas respostas devem ultrapassar as metas do défice.

Entre as medidas aprovadas pelo PCP no OE para 2021, o primeiro-ministro evidenciou a contratação de profissionais para as escolas e SNS, investimentos em equipamentos na Saúde, alargamento da gratuitidade das creches, apoio extraordinário ao rendimento, pagamento do lay-off a 100%, aumento das pensões, subsídios de penosidade e de risco para as forças de segurança. António Costa reconheceu ainda que o fundo de tesouraria para as pequenas empresas – proposta do PEV – não foi bem executada.

“Temos vindo a executar ou continuamos a executar o conjunto de medidas do OE2021 e assim faremos com o que, espero, venhamos a aprovar no OE2022”, disse Costa em resposta a Jerónimo de Sousa.

Jerónimo de Sousa apontou ser preciso mais respostas aos trabalhadores, nomeadamente o aumento de salários, nos quais se insere o mínimo, o fim do termo da contratação coletiva e a eliminação das injustiças do sistema de avaliação da função pública. “Não se pode adiar o combate à precariedade”, defendeu o líder do PCP.

O líder histórico admitiu ainda disponibilidade para falar com o Governo no que toca ao OE para 2022. “O PCP está como sempre está: disponível para construir soluções e respostas”.

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