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Covid-19: CDS-PP considera medidas de apoio à economia “insuficientes” e promete apresentar mais

Porta-voz dos centristas Cecília Anacoreta Correia diz que o Governo escolheu a “via de mais endividamento para as empresas” ao permitir que dois terços das contribuições sociais e impostos sejam pagos no segundo semestre em vez de fazer um “choque de tesouraria”.
  • Cecília Anacoreta Correia
    Cecília Anacoreta Correia, porta-voz do CDS-PP
21 Março 2020, 21h13

O CDS-PP reagiu neste sábado ao pacote de medidas de apoio às empresas e famílias apresentadas na noite de sexta-feira pelo primeiro-ministro António Costa, considerando-as “insuficientes para minimizar os danos que a atual situação está a causar às famílias e às empresas”. De igual modo, na declaração da nova porta-voz do partido, Cecília Anacoreta Correia, foi anunciado que os centristas apresentarão novas propostas neste âmbito, visto que o caminho de recuperação dos efeitos da pandemia da Covid-19 “faz-se unindo forças e somando esforços”.

Apesar da oferta de colaboração, a porta-voz do CDS-PP criticou o Governo por ter escolhido aquilo que descreveu, numa referência à possibilidade de adiar dois terços dos pagamentos de contribuições sociais e impostos para o segundo semestre, como “a via do adiamento no pagamento de impostos e de mais endividamento para as empresas“. Algo que Cecília Anacoreta Correia considerou “desadequado num momento em que sobretudo as pequenas e médias empresas se encontram paradas e a acumular prejuízos”.

“É urgente fazer um choque de tesouraria para que as empresas não fechem portas, apoiar trabalhadores para não perderem os seus empregos, sobretudo os precários, medidas de apoio aos milhares de profissionais liberais e outros prestadores de serviços a recibos verdes, e aos empresários que encerram os seus estabelecimentos mas mantém os encargos e não têm com que pagar salarios”, disse a porta-voz dos centristas.

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