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Covid-19: Hospitais privados atenderam cerca de 3.900 ‘suspeitos’ e têm 129 doentes internados

A APHP – Associação Portuguesa de Hospitalização Privada sugeriu um programa extraordinário de colaboração com o SNS – Serviço Nacional de Saúde para atender os portugueses com outras patologias cujo acompanhamento ou cirurgias estão a ser adiadas.
8 Abril 2020, 18h53

Até ao momento os hospitais privados atenderam perto de 3.900 suspeitos de Covid-19 e albergam 129 doentes infetados internados, revela a APHP – Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, em comunicado.

Nesse documento, a APHP reafirma a importância de recuperar a atividade de saúde necessária para pessoas com outras patologias.

“Desde o início da fase de mitigação da pandemia de Covid-19, a 26 de março, e de acordo com as regras da DGS [Direção-Geral de Saúde], os hospitais privados portugueses atenderam 3.882 cidadãos com suspeita de infeção”, avança o referido comunicado, acrescentando que, “à data de hoje [8 de abril] estão internados nos hospitais privados 129 doentes com Covid-19, nove dos quais nos cuidados intensivos”.

A APHP lamenta ainda o falecimento de nove cidadãos diagnosticados com esta infeção.

“Numa fase em que há algum aplanar da curva da infeção, os hospitais privados recordam a sua disponibilidade para reforçar a colaboração com o SNS [Serviço Naciomal de Saúde]”, assinala o comunicado da associação de hospitais privados.

De acordo com essa nota, “nos últimos dias tem havido múltiplas notícias sobre o cancelamento em massa de exames de diagnóstico, consultas e cirurgias o que preocupa sobremaneira os cidadãos de doença crónica ou os que se angustiam por saber a sua situação de saúde”.

“Face a esta situação, a APHP sugeriu um programa extraordinário de colaboração para atender os portugueses com outras patologias cujo acompanhamento ou cirurgias estão a ser adiadas”, assegura a associação.

Segundo Oscar Gaspar, presidente da APHP, “as doenças não desaparecem nem são adiadas com a Covid-19, pelo que, com garantia das condições de segurança, há que retomar exames e preparar uma recuperação da atividade que se atrasou”.

“Para esse fim, o SNS pode contar a com total colaboração dos hospitais privados”, garante Oscar Gaspar.

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