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Covid-19: pandemia causa redução de 33% nas consultas em unidades de cuidados de saúde primários

Em 2020 foram registadas na Região 229.016 consultas médicas no ambulatório das unidades de cuidados de saúde primários quando no ano anterior tinham sido realizadas 346.288.
4 Janeiro 2024, 16h47

As consultas médicas no ambulatório, nas unidades de cuidados de saúde primários, tiveram uma quebra de 33,9%, em 2020, como consequência das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, indicam os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

Em 2020 foram registadas na Região 229.016 consultas médicas no ambulatório das unidades de cuidados de saúde primários quando no ano anterior tinham sido realizadas 346.288.

As unidades de cuidados de saúde primários incluem sete centros de saúde constituídos por 47 unidades funcionais.

“Do total de consultas médicas, 53,3% diziam respeito a primeiras consultas (43,5% em 2019). Em 2020 foram realizadas 278.524 consultas de enfermagem (-28,8%), 19.283 consultas de psicologia (-35,3%), 12.250 consultas de nutrição (-26,2%) e 1.845 consultas de serviço social (-42,3%)”, diz a DREM.

Os dados referem que foram observados 95.591 utentes nos serviços de atendimento urgente, em 2020, menos 30% face aos 139.605 do ano anterior.

“89% dos utentes foram encaminhados para o domicílio ou consulta em ambulatório de centro de saúde e 10,8% tiveram de ser encaminhados para o hospital”, dizem os dados da DREM.

Houve uma quebra de 19,1% nas visitas domiciliárias, para as 90.949, em 2020, face às 112.441 do ano passado.

Os atos complementares de diagnóstico ficaram em 11.594, em 2020, menos 17,2% face aos 13.998 de 2019. Verificou-se uma quebra nos atos complementares de terapêutica, para os 57.240, menos 23,2% face aos 74.555 do período homólogo.

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