O jogador Cristiano Ronaldo está em negociações avançadas para ser accionista da Cofina Media no âmbito do MBO em curso no grupo, apurou o Jornal Económico. Ronaldo ficará com entre 20 a 30% do capital.
Cristiano Ronaldo será um dos investidores nacionais que serão acionistas da empresa se o Management Buy Out (MBO) conduzido por Luís Santana se concretizar. A Livrefluxo, de Domingos Matos, acionista fundador da Cofina, que detém 12% da empresa, poderá ser também um dos investidores, tal como disse o administrador da empresa, Mário Leite da Silva, na entrevista que publicamos na edição de hoje do Jornal Económico.
Tal como o Jornal Económico noticiou em primeira mão, o MBO está a ser conduzido por Luís Santana e vários altos quadros da Cofina, visando o spin off do negócio de comunicação social, que inclui o diário “Correio da Manhã”, o “Jornal de Negócios”, a revista “Sábado” e o canal de televisão “CMTV” entre outras marcas. As fontes contactadas pelo Jornal Económico referem que a proposta final ainda não foi apresentada a Paulo Fernandes e aos restantes acionistas do grupo.
A entrada de Ronaldo no capital do grupo de media representa o enterrar de um “machado de guerra”. Recorde-se que Cristiano Ronaldo e o grupo Cofina, através de títulos como o “Correio da Manhã” e a “CMTV” mantêm um diferendo há vários anos que inclusivamente já chegou aos tribunais. Em julho de 2014, o “Correio da Manhã” foi condenado por crime de devassa da vida privada devido a uma notícia que envolveu a mãe do filho mais velho do futebolista (publicada em agosto de 2011).
Em conferências de imprensa, o futebolista recusou várias vezes responder a perguntas tanto do CM como da CMTV, tendo inclusivamente atirado um microfone do canal de televisão à água durante o estágio da Seleção (em Lyon) no Europeu que Portugal acabaria por conquistar em 2016.
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