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Cristina Ferreira: “Um dia alguém me disse que a casa mãe precisava de mim. Olhei e percebi que fazia lá falta”

A senhora televisão disse que precisou de sair da TVI para crescer, mas que não conseguiu ignorar que a sua “casa mãe” precisava de si neste momento. Cristina Ferreira deverá ir ganhar três milhões de euros por ano, na SIC ganhava um milhão anual, avançou hoje o Correio da Manhã.
18 Julho 2020, 17h32

O bom filho à casa torna. Este ditado tradicional poderia aplicar-se ao regresso da apresentadora Cristina Ferreira à TVI, contrariando outro que diz que não se deve regressar a sítios onde já se foi feliz. Depois de dois anos na SIC, a senhora televisão regressa à estação de Queluz de Baixo onde passou 15 anos da sua carreira.

A sua passagem pela SIC ficou marcada pelo regresso da estação de Paço de Arcos à liderança nas audiências, ultrapassando a vantagem histórica da TVI.

O argumento principal apresentado por Cristina Ferreira  para o seu regresso é que a sua “casa mãe” precisava de si neste momento, com a apresentadora a sentir que precisava de dar o seu contributo.

” Um dia alguém me disse que a casa mãe precisava de mim. Olhei e percebi que fazia lá falta”, escreveu hoje Cristina Ferreira nas redes sociais.

A Media Capital anunciou na sexta-feira o regresso da apresentadora Cristina Ferreira depois de dois anos na SIC. “Cristina Ferreira regressa à TVI como Diretora de Entretenimento e Ficção, tendo já manifestado a sua intenção de compra de participação na Media Capital, com o intuito de vir a tornar-se também acionista do canal televisivo”, segundo o comunicado da dona da TVI.

O Correio da Manhã avançou hoje que a apresentadora vai ganhar cerca de três milhões de euros por ano na TVI, 2,6 milhões de salário base e 400 mil em contrapartidas publicitárias. Além do cargo de diretora, Cristina Ferreira vai passar a ser administradora não executiva da TVI, com uma participação de 1% a 2% da Media Capital, segundo o CM.

Na tarde de sexta-feira a SIC reagiu à saída de Cristina Ferreira, dizendo que foi “unilateral”, “abrupta” e “surpreendente”.

Mais tarde, na noite de sexta-feira, o Expressou noticiou que a estação televisiva de Paços de Arcos pode vir a exigir o pagamento de, pelo menos, quatro milhões de euros pela saída da apresentadora antes do fim do seu contrato, em 2022. Dois milhões correspondem ao valor de salário dos dois anos de contrato em vigor, e mais dois milhões relacionados com outros custos, como contratos com produtoras e acordos feitos com marcas.

Um dia depois de ter sido anunciada a sua saída, com o furacão mediático que se gerou na tarde e noite de sexta-feira depois da notícia, a apresentadora recordou que regressa à TVI “17 anos depois de entrar pela primeira vez”, então com 16 anos para ser repórter, depois de concluído o curso de ciências de comunicação.

“Ali era o meu lugar. 15 anos de crescimento, memórias , amigos, daquilo que parecia ser para sempre. Mas o meu para sempre é muito estranho. É que nele está incluído o sair para continuar a crescer. E sair sabendo que aquela é a casa mãe mas que é preciso”, escreveu.

Sobre a sua estadia de dois anos na SIC, a apresentadora disse que teve a “sorte de nesta saída de 2 anos encontrar um lugar especial onde os sonhos tinham espaço. Encontrei pessoas extraordinários, uma casa que será sempre minha, uma equipa agarrada ao coração para sempre”.

Para o futuro, Cristina Ferreira garante muito trabalho na TVI. “A filha volta para trabalhar. Encontra muitos dos amigos de braços abertos, novos inquilinos e sorrisos no rosto. Aí, as saudades do lugar do sonho ( onde deixo uma das memórias mais bonitas da minha vida), dão lugar ao entusiasmo de perceber que está tudo certo. De verdade”, concluiu.

 

https://jornaleconomico.pt/noticias/cristina-ferreira-deixa-sic-e-integra-estrutura-accionista-da-tvi-614942

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