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Cruzeiros atiram a Carlos Moedas: “Demos a ganhar 83 milhões”

Deste impacto económico direto, 45,5 milhões dizem respeito a gastos feitos por passageiros que se encontram em trânsito no terminal de cruzeiros de Lisboa, de acordo com estimativas da indústria ao JE.
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, na conferência “Mais Habitação – proteção, regulação ou travão?”, promovida pelo JE e pelo NOVO. Fotografia de Cristina Bernardo
4 Outubro 2024, 09h04

A indústria dos cruzeiros teve um impacto económico direto em Lisboa superior a 83 milhões de euros em 2023, o melhor de sempre, de acordo com estimativas avançadas pela Associação Internacional de Linhas de Cruzeiro na edição desta sexta-feira do JE. Deste valor, a maior fatia (45,5 milhões) diz respeito a gastos feitos por passageiros que se encontram em trânsito no terminal de cruzeiros de Lisboa.

É desta forma que a indústria se defende das críticas de recentes de Carlos Moedas a esta atividade, após o edil ter expressado em reverter o turismo de cruzeiros na capital portuguesa.

“A atividade de cruzeiros em Lisboa foi a melhor de sempre em 2023, com um impacto económico direto na cidade superior a 83 milhões de euros”, afirma em declarações ao Jornal Económico (JE), Marie-Caroline Laurent, diretora-geral para a Europa da CLIA.

Numa recente entrevista à “Rádio Renascença” e jornal “Público”, Carlos Moedas, assumiu que se pudesse não teria em cruzeiros na cidade, mas que nada pode fazer devido à concessão de 20 anos. “Não estou de acordo com os cruzeiros em Lisboa, neste momento. Nem pensar. Acho que é um turismo que não ajuda nada na cidade, nem interessa à cidade”, afirmou o autarca.

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