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CUF recorre a IA desenvolvida por startup luso britânica para poupar 600 horas mensais

O prestador de cuidados de saúde privado vai fazer uso da tecnologia para automatizar 3 mil tarefas e 600 horas mensais dos seus trabalhadores. O recurso a “colaboradores de IA” tem por objetivo otimizar o trabalho das equipas.
Equipa da Noxus
7 Maio 2025, 07h00

Os hospitais da CUF vão fazer uso da Inteligência Artificial (IA) para automatizar 3 mil tarefas por mês, de forma a poupar 600 horas de trabalho dos seus trabalhadores. Para tal, vão recorrer a um sistema desenvolvido pela startup luso britânica Noxus.

Num comunicado conjunto, as duas entidades fazem saber que a parceria consiste na automatização do registo de reclamações e elogios. O prestador privado de cuidados de saúde, que pertence ao grupo José de Mello, vai assim beneficiar da tecnologia para otimizar processos.

A plataforma da Noxus identifica o contexto da comunicação para a catalogar e inserir nos registos internos. Isto significa que vai trabalhar em parceria com as equipas humanas, permitindo-lhes otimizar trabalho e poupar muitas horas laborais.

O sistema tem por base a tecnologia Gemini, desenvolvida pela Google. Com recurso a IA, centraliza a entrada de dados para um único fluxo de trabalho, converte PDFs e notas manuscritas em informação digital e analisa o texto para atribuir uma categoria às comunicações com os clientes.

Para isto, a tecnologia socorre-se de “colaboradores de IA” que, neste caso, vão recorrer à execução de processos anteriores para tomar decisões que dizem respeito aos mais recentes. O trabalho efetuado pode sempre ser sujeito à supervisão humana, sobretudo em casos complexos, que ficam sinalizados como tal.

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