As escolas portuguesas estão a ter dificuldades em preencher os horários das turmas por causa dos preços das habitações, que é impeditivo para a generalidade dos professores, revela o “Jornal de Notícias” (JN) na edição desta segunda-feira, 18 de novembro.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que entre 19 e 20 mil alunos possam ter falta de professores a, pelo menos, uma disciplina. Segundo a Fenprof, a um mês do final do primeiro período, 244 continuavam por preencher. “São entre 750 e 800 turmas”, explica Vítor Godinho, dirigente da federação.
Os municípios de Lisboa, Setúbal e Faro são os concelhos do país onde faltam mais professores, segundo o JN. Para responder à situação, as autarquias de Lisboa, Oeiras e Faro aprovaram uma moção sobre alojamento de docentes para fixar os docentes.
“Há falta de professores e haverá cada mais, com o aumento das reformas e cursos de ensino vazios”, lamenta Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro.
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