De Marcelo a Albuquerque. Conheça o rating da semana
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República | Nota A+
Marcelo avisou esta semana Montenegro: “Não basta solidariedade institucional”. É preciso “cooperação estratégica” face a um presente com problemas ainda mais graves”. Faz bem em realçar os desafios na política interna e externa e na Defesa Nacional. Um mundo e uma Europa mais difíceis assim o exigem. E reforçam estas obrigações. Na lista de presentes que quer no sapatinho está a estabilidade e a previsibilidade.
Ricardo Penarróias, Presidente do SNPVAC | Nota A-
O Supremo deu razão aos tripulantes da TAP dispensados na pandemia que exigem retroativos por não terem sido integrados atempadamente nos quadros da empresa. A decisão é uma vitória para o sindicato, que alertou os sucessivos governos, e abre a porta a 2.000 tripulantes admitidos desde 2006 que podem fazer a mesma exigência. A companhia poderá ter de pagar até 300 milhões de euros.
Joaquim Miranda Sarmento, Ministro das Finanças | Nota B+
Após a promessa mágica de que o novo aeroporto de Lisboa não custará um euro aos contribuintes, o governante pôs um ponto de ordem no tema. Sinalizou a expectativa de que os encargos para o OE sejam “o mais limitados possível”. Alargar a concessão da ANA – Aeroportos representa rendas que deixam de ser do OE. As modalidades propostas para financiamento exigem cautelas nas garantias aos contribuintes.
Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira | Nota D
O Governo da Madeira caiu com a aprovação da moção de censura. Albuquerque pede eleições e garante que será recandidato. Garantir o regresso às urnas é não compreender o livre jogo democrático e não querer libertar o PSD dos interesses pessoais. Até quando Miguel Albuquerque vai insistir em manter a Madeira refém? A região não pode ficar ligada à máquina.
