Rui Calafate, consultor de comunicação e colunista do JE, deixou, na última edição do podcast “Maquiavel para Principiantes”, a sua seleção dos melhores filmes, séries e livros de 2024
Confira a lista de sugestões do colunista para os livros que mais se destacaram no ano passado e acompanhe todas as semanas as sugestões culturais de Rui Calafate no podcast do JE “Maquiavel para Principiantes”.
Mais do que qualquer outro biógrafo moderno, Andrew Roberts transmite a enorme energia de Napoleão, tanto física como intelectual, e a atração que a sua personalidade exercia, mesmo nos inimigos. Roberts percorreu 53 dos 60 campos de batalha de Napoleão e absorveu a recente e gigantesca edição das suas cartas, que obrigam a que se reavalie totalmente este homem excecional. (fonte: Wook)
Descrito pela crítica como uma descida ao Inferno, Paradaise, a mais recente obra da autora de Temporada de Furacões, é um romance de leitura contagiante, escrito numa prosa certeira, sobre uma sociedade fraturada pela raça, a classe e a misoginia, à mercê da banalidade da violência e da complexidade do mal. (fonte: Wook)
Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana – da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. (fonte: Wook)
Velar por ela é um romance arrebatador, que nos dá a conhecer duas personagens inesquecíveis e uma história de afetos que insiste em manter-se no tempo, contra todas as probabilidades. (fonte: Wook)
Quinhentos anos depois do nascimento de Luís Vaz de Camões, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte é um avanço decisivo no conhecimento da biografia do homem e do poeta, em que o rigor da pesquisa se alia ao registo inconfundível de umas das grandes vozes da literatura portuguesa contemporânea. (fonte: Wook)
A Guardiã, de Yael van der Wouden é uma das mais aclamadas estreias literárias da década. Numa escrita seca, áspera, avassaladoramente sensual, a autora transporta-nos para aquela casa, prende-nos lá dentro, deita fora a chave. E quando conseguirmos de lá sair, muito depois de terminarmos o livro, ainda lá continuaremos, perplexos, enfeitiçados, apaixonados. (fonte: Wook)
Baseado em acontecimentos históricos – uma disputa legal que dividiu a Inglaterra vitoriana -, A Fraude é um brilhante romance sobre verdade e ficção, fraudulência e autenticidade e o mistério do «outro». (fonte: Wook)
Numa noite escura e chuvosa em Dublin, a cientista e mãe de quatro filhos Eilish Stack abre a porta de sua casa e depara-se com dois oficiais da recém-formada polícia secreta da Irlanda que pretendem interrogar o seu marido, um sindicalista.
Depois do marido, também o seu filho mais velho desaparece. A Irlanda está a desmoronar-se. O país está sob o domínio de um governo que se inclina para a tirania e Eilish só pode assistir impotente enquanto o mundo que conhecia desaparece. Até onde irá ela para salvar a sua família? E o que — ou quem — está disposta a deixar para trás para o conseguir? (fonte: Wook)
As memórias de Max Brod sobre a juventude e a idade adulta que partilhou com Kafka são insubstituíveis. Insubstituível foi também o seu papel na preservação dos seus escritos inéditos. Mas uma visão mais completa, sobretudo no que se refere à importância do humor na obra de Kafka, requer a leitura de toda a sua correspondência e de biografias mais recentes como a de Reiner Stach e mesmo a de Benjamin Balint. (fonte: Wook)
As ideias vienenses impregnaram o mundo moderno. Da arquitetura californiana aos westerns de Hollywood, da publicidade moderna aos centros comerciais, dos orgasmos à cirurgia de confirmação do sexo, da fissão nuclear às cozinhas equipadas — todos os aspetos da nossa história, ciência e cultura são, de alguma forma, moldados por Viena. Este é o relato panorâmico de como uma cidade criou o mundo moderno — e de como todos nós permanecemos inevitavelmente vienense (fonte: Wook)
Neste novo e emocionante livro, Ian Kershaw recria dez decisões críticas tomadas entre maio de 1940 – quando a Grã-Bretanha decidiu continuar a lutar em vez de se render – e o outono de 1941 – quando Hitler decidiu exterminar os judeus da Europa. Em Londres, Tóquio, Roma, Moscovo, Berlim e Washington, políticos e generais, muitas vezes trabalhando com base em informações de má qualidade e enfrentando graves problemas logísticos, financeiros, económicos e militares, tiveram de decidir como explorar ou combater a crise que se desenrolava (fonte: Wook)
Numa escrita brilhante e baseado numa investigação rigorosa, Frankopan traz-nos um livro essencial para compreender a forma como as mudanças do passado nos padrões naturais moldaram a história e como a nossa própria espécie moldou as condições terrestres, oceânicas e atmosféricas. Levando-nos do Big Bang até aos dias de hoje, este livro reformula radicalmente a nossa forma de vermos o mundo e o nosso futuro (fonte: Wook)
Considerado um western contemporâneo, género em que o território, a lei, o peso da paisagem e as pessoas divididas têm protagonismo, A Forasteira é também um magnífico romance sobre liberdade e resistência. (fonte: Wook)
Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes? (fonte: Wook)
Barcelona, primavera de 2022. Os membros de uma organização governamental secreta enfrentam uma perigrosísima investigação de três casos que talvez estejam relacionados, ou talvez não: o surgimento de um corpo sem vida num hotel das Ramblas, o desaparecimento de um milionário britânico no seu iate e as singulares finanças da Conservas Fernández.
A vida de Gilberto Braga daria uma novela: tragédias familiares, ascensão social, superações na vida profissional e pessoal. Nesta biografia, que conta não apenas a história de um dos maiores escritores de novela do país, mas também da própria teledramaturgia brasileira, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como o Balzac da Globo — comparação justificada pelo fato de fazer do dinheiro, da ambição e da vingança os objetos centrais de suas obras — revolucionou os folhetins, trazendo temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. (fonte: Fnac)
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