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Deco lança roteiro para sobreviver à crise

Com este roteiro, a DECO pretende incentivar o debate público sobre as difíceis condições de vida dos consumidores e assegurar a tomada de decisões que possam promover o bem-estar social e económico dos cidadãos.
Cristina Bernardo
15 Março 2023, 07h46

18 SOLUÇÕES PARA SOBREVIVER À CRISE – parte 1

Comemora-se, hoje, 15 de março, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor e a DECO centra-se nas dificuldades enfrentadas pelos portugueses, reivindicando propostas, possíveis e eficazes, de soluções para sobreviver a crise.

Famílias insatisfeitas com o aumento exponencial dos preços dos alimentos e a redução do tamanho das embalagens (reduflação); uma mãe, e 2 filhos menores, que não consegue pagar a renda após o aumento de 150 euros mensais; um consumidor que recebeu uma fatura de acerto de contas de 526 euros; uma consumidora que aceitou a refidelização de 24 meses do seu pacote de TV e internet para evitar o aumento de preços, mas que, afinal, paga mais 3,50 euros mês;  um agregado que cresceu e que reclama a tarifa da água de um escalão mais barato; um passageiro dos transportes públicos coletivos que reivindica o reembolso do passe social pelos dias que não conseguiu usufruir desses serviços, são alguns dos casos paradigmáticos da crise, relatados à nossa Associação, que os cidadãos enfrentam diariamente no nosso País.

São estes casos vividos que motivam a ação reivindicativa da DECO e impulsionaram a redação do ROTEIRO PARA SOBREVIVER À CRISE.

Com este roteiro, a DECO pretende incentivar o debate público sobre as difíceis condições de vida dos consumidores e assegurar a tomada de decisões que possam promover o bem-estar social e económico dos cidadãos.

QUE SOLUÇÕES REIVINDICA A DECO:

Sector da Alimentação

  • Constituição de um Observatório dos Preços que fiscalize a evolução dos preços dos bens, bem como das práticas comerciais.
  • Criação de legislação que reforce a transparência e a obrigação de informação ao consumidor em produtos alvo de reduflação.
  • Reforço da oferta de produtos de marca própria e nacionais com especial enfoque num cabaz de bens essenciais.

Sector da Habitação

  • Incentivos fiscais, financeiros e sociais que garantam um verdadeiro equilíbrio e oferta no mercado.
  • Criação de programas inclusivos e adaptados às necessidades de todos os consumidores que incluam o arrendamento e a aquisição de habitação própria e permanente.
  • Medidas simples e pouco burocráticas de apoio ao desempenho energético habitacional para todos os consumidores.

Acompanhe nos próximos dias as restantes soluções apresentadas pela DECO para sobreviver à crise.

Informe-se connosco.

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