O défice da balança comercial atingiu 2.357 milhões de euros em abril, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de uma subida de 180 milhões de euros numa análise homóloga e de 719 milhões de euros em cadeia.
“As exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +15,5% e +13,5%, respetivamente (-13,6% e -15,3%, pela mesma ordem, em março de 2024)”, faz saber o mesmo organismo no boletim mensal com números do comércio internacional.
De acordo com o INE, o segmento dos combustíveis e lubrificantes respondeu por 18,1% do défice da balança comercial em abril deste ano, “pelo que o défice da balança comercial expurgado do efeito destes produtos totalizou 1.930 milhões de euros, o que corresponde a agravamentos de 216 milhões de euros face a abril de 2023 e de 728 milhões de euros em relação ao mês anterior”. Em março do ano passado, correspondia a 26,5% e, em abril do ano passado, a 21,2%.
Passando às grandes categorias económicas de bens, a totalidade apresentou aumentos homólogos nas exportações em abril. O material de transporte cresceu 23,2%, os combustíveis e lubrificantes 56% e os produtos alimentares 31,9%). O instituto destaca o grande aumento de 195,6% das exportações de azeite, “em resultado de acréscimos em volume (+108,8%) e de preço (+41,6%) e maioritariamente com destino a Espanha e ao Brasil”.
O mesmo nas importações, com todas as grandes categorias económicas a registarem aumentos no mês em análise. Destacam-se “os fornecimentos industriais (+9,0%), principalmente metais comuns, os combustíveis e lubrificantes (+22,1%), devido, essencialmente, aos aumentos em volume (+58,9%) e de preços (8,1%) dos óleos brutos de petróleo, e as máquinas e outros bens de capital (+14,0%)”, detalha o INE.
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