A decisão de António Costa de apresentar a demissão do cargo de primeiro-ministro evidencia um “grande sentido de responsabilidade”, de acordo com as declarações do presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César.
É oficial: António Costa demite-se
Ao final da tarde desta terça-feira, o socialista reagiu ao pedido apresentado por Costa ao Presidente da República, reiterando a ideia de que o ainda primeiro-ministro agiu de modo “legítimo”. Na origem estiveram as notícias ligadas a uma série de buscas lançadas pelo Ministério Público e que “sobressaltaram a sociedade portuguesa”.
Carlos César garantiu que se trata de uma decisão tomada pelo chefe do governo “em defesa da integridade plena das instituições que lhe coube e cabe defender”. De acordo com as palavras daquele que é o presidente do PS desde 2014, António Costa “sempre pôs em primeiro lugar a transparência e a credibilidade das instituições”.
O líder sublinhou, por mais que uma vez, que não existem quaisquer acusações “sobre a conduta do primeiro-ministro”, sendo certo que essas podem surgir mais à frente.
De acordo com o líder, Costa deixa um “enorme legado como governante”. No período da governação do primeiro-ministro, Portugal voltou a ganhar “não só a confiança dos mercados, como o prestígio junto das instituições europeias e internacionais”, de acordo com Carlos César.
“Continuamos a contar com António Costa para servir o país e o Partido Socialista”, sublinhou ainda o presidente do PS.
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