O medo de uma recessão causada pela política económica de Trump (uma ‘Trumpcessão’, como os mercados já a apelidaram) agravou-se drasticamente esta semana, e, apesar da inversão causada pelo recuo da Casa Branca quanto às tarifas recíprocas, atingiram níveis ainda mais profundos: estará Washington a empurrar o mundo para uma crise financeira global? E serão os EUA ainda um parceiro comercial desejável?
As revisões da Goldman Sachs em menos de 24 horas quanto à probabilidade de uma recessão nos EUA são um exemplo da imprevisibilidade que a política comercial da Casa Branca causou: o banco de investimento havia atualizado a sua estimativa meia hora antes do anúncio de Trump, passando esta probabilidade de 45% para 65%, revertendo para o anterior cenário (com 0,5% de crescimento este ano) pouco após a suspensão por 90 dias anunciada por Trump.
“Hoje, antes do anúncio do presidente Trump, tínhamos mudado para um cenário base de recessão em resposta às tarifas adicionais e específicas por país que passaram a vigorar esta manhã”, escreveu o economista chefe do banco, Jan Hatzius, numa nota, antes de informar que a Goldman iria “regressar ao anterior cenário base sem recessão”. Esta probabilidade estava avaliada em 35% há apenas uma semana.
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