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Deutsche Bank com lucros de 2.593 milhões até setembro a caírem 12%

O banco alemão registou resultados líquidos no terceiro trimestre de 1.461 milhões de euros (sem interesses minoritários) mais 42% do que o 3º trimestre de 2023. No acumulado dos nove meses os lucros somam 2.593 milhões até setembro, a caírem 12% num ano.
23 Outubro 2024, 13h53

O banco alemão registou resultados líquidos no terceiro trimestre de 1.461 milhões de euros (sem interesses minoritários) mais 42% do que o terceiro trimestre de 2023. No acumulado dos nove meses os lucros somam 2.593 milhões até setembro, a caírem 12% num ano.

O Deutsche Bank destaca que o crescimento dos lucros no terceiro trimestre foi impulsionado pela libertação parcial de aproximadamente 440 milhões de euros de provisões para litígios relacionados com o Postbank, combinado com a dinâmica operacional

O banco reporta um resultado antes de impostos de 2,3 mil milhões de euros e um resultado após impostos de 1,7 mil milhões de euros.

A rentabilidade medida pelo RoTE pós-impostos é de 10,2% e rácio cost-to-income está nos 63%.

Os resultados operacionais, excluindo a libertação da provisão para litígios relacionados com o Postbank, aumentam ano após ano para um nível recorde no terceiro trimestre, revela o Deutsche Bank em comunicado.

Assim, excluindo a libertação da provisão, os resultado antes de impostos foram de 1,8 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 6%; o resultado pós-impostos aumentou 8% para 1,3 mil milhões de euros e o RoTE pós-impostos está 7,6%, acima dos 7,3%.

Já o rácio de eficiência neste contexto piora para 69%, mas continua abaixo dos 72% em comparação com o trimestre do ano anterior.

O produto bancário líquido aumenta 5% em termos anuais para 7,5 mil milhões de euros, com as comissões e receitas de taxas a aumentarem 5% em termos anuais para 2,5 mil milhões de euros.

“As comissões e outros proveitos bancários cresceram 5% em termos homólogos, para 2,5 mil milhões de euros, refletindo o forte desempenho das atividades baseadas em comissões e outros fees. A margem financeira nos principais segmentos da carteira bancária manteve-se globalmente estável, num contexto de maior normalização das taxas de juro, como previsto. Nos primeiros nove meses, as receitas aumentaram 3%, para 22,9 mil milhões de euros, impulsionadas pelas comissões e receitas de taxas, que cresceram 9%, para 7,7 mil milhões de euros, em consonância com a trajetória deslizante esperada no sentido da orientação do banco para o exercício de 2024, que prevê receitas de cerca de 30 mil milhões de euros”, lê-se no comunicado do banco.

O banco destaca ainda o contributo das entradas líquidas de 27 mil milhões de euros no Private Bank e na Gestão de Ativos e da continuação da disciplina dos custos operacionais.

Custos ajustados de cinco mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 2% em termos homólogos, em linha com a orientação trimestral para 2024, pelo terceiro trimestre consecutivo.

O rácio de capital Common Equity Tier 1 (CET1) sobe para 13,8% e o banco diz que foi solicitada autorização para novas recompras de ações.

O Deutsche Bank reporta provisão para perdas de crédito de 494 milhões de euros e diz que “a qualidade dos ativos básicos mantém-se estável”.

Primeiros nove meses de 2024: bom desempenho operacional

O resultado antes de impostos de 4,7 mil milhões de euros, traduz uma diminuição de 5% em termos homólogos, ou 5,6 mil milhões de euros, um aumento de 13%, excluindo a provisão para litígios de aquisição do Postbank.

As receitas líquidas aumentaram 3% para 22,9 mil milhões de euros, em linha com a orientação total para o ano de 2024.

Os custos ajustados desceram 1% para 15,1 mil milhões de euros, em linha com a orientação para 2024.

Os custos operacionais (excl. juros) aumentaram 3% para 16,8 mil milhões de euros, ou 15,8 mil milhões de euros, ou seja, deu-se uma queda de 2%,  excluindo o impacto do litígio com a compra do Postbank.

A rentabilidade (RoTE pós-impostos) é de 6% e sem o impacto do litígio do Postbank passa a 7,8%, em comparação com RoTE pós-impostos de 7,0% no período do ano anterior.

O rácio de eficiência é de 73%, e com impacto do litígio ex-Postbank passa a 69%, em comparação com um rácio custo/receita de 73% no mesmo período do ano anterior.

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