Ocaso das incompatibilidades do agora ex-CEO do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fez aumentar a pressão sobre a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, numa semana em que se viu obrigada a aceitar o pedido de demissão de Gandra D’Almeida e a encontrar um substituto para liderar a direção executiva do SNS.
Mal a polémica rebentou, através de uma investigação da SIC, se levantou a questão de saber se a ministra sabia ou não que Gandra D’Almeida trabalhou durante mais de dois anos como tarefeiro em vários hospitais do país (Gaia, Guarda, Faro e Portimão, tendo recebido, só pelo trabalho no Algarve mais de 200 mil euros) quando liderava a Delegação Regional Norte do INEM, antes de ser nomeado diretor executivo do SNS.
O relatório feito pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), aquando da nomeação para o cargo de CEO do SNS, sinalizava, pelo menos em parte, a acumulação de funções, mas concluía que Gandra D’Almeida tinha o perfil “adequado”. E foi a essa conclusão que a Ana Paula Martins se agarrou para se isentar de responsabilidades.
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