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“É preferível governar em duodécimos do que com um Orçamento que não se deseja”, diz Rocha Andrade

O ex-secretário dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade acredita que o Orçamento do Estado para 2022 será aprovado, mas assume o “receio” de que o orçamento possa ser descaracterizado no momento da votação na especialidade.
Foto: Cristina Bernardo
8 Outubro 2021, 19h46

O antigo secretário dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, assume que considera “preferível governar em duodécimos do que com um Orçamento que não se deseja”. Em entrevista ao “Observador”, o ex-responsável governativo assume-se como “pessimista”, mas ainda assim acredita que “o orçamento será aprovado”.

“Diz-me a observação que dificilmente será no momento da aprovação na generalidade de um orçamento que se colocam as condições para uma crise política. Portanto, creio que o orçamento será aprovado”, diz.

Fernando Rocha Andrade assume o “receio” de que o orçamento possa ser descaracterizado no momento da votação na especialidade, defendendo que “tanto no orçamento retificativo como na discussão orçamental são aprovadas normas que aumentam a despesa, em claríssima violação da Constituição”.

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