A reversão das medidas do Residente Não Habitual (RNH) e dos Vistos gold (VG) pelo anterior governo levou muitos dos investidores individuais a olharem para outros mercados. “Os investidores institucionais, para além de terem perdido dinheiro, deixaram de acreditar nesse sistema de incentivos”, refere João Moura, que considera por isso “urgente restabelecer a confiança nestes regimes especiais de incentivo ao investimento estrangeiro, criando obviamente regras claras para não impactar em regiões já consolidadas e com pressão sobre os preços, e voltar a fomentar a dinâmica neste tipo de soluções, que são um ótimo veículo para a dinamização de áreas mais interiores do país e menos desenvolvidas”.
O responsável da EY defende que o interesse por Portugal como destino de cidadãos estrangeiros não cessou com o fim destes programas e que não existem evidências de o impacto no número de imóveis adquiridos por cidadãos estrangeiros ter sido significativamente afetado.
No entender de João Moura, os governos têm que dar estabilidade aos promotores e investidores do setor imobiliário e hoteleiro porque as decisões de investimento são tomadas para o longo-prazo, no mínimo a quatro anos e muitos projetos de cinco a oito anos.
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