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EA vai ter a maior saída da bolsa da história, por 55 mil milhões de dólares

Segundo a Reuters, por detrás do consórcio estão o fundo de investimento público da Arábia Saudita, o genro do presidente norte-americano, Jared Kushner, e a gestora de private equity Silver Lake.
30 Setembro 2025, 07h00

A empresa de videojogos Electronic Arts (EA) vai ser adquirida por um consórcio de investidores privados por 55 mil milhões de dólares (cerca de 46,877 mil milhões de euros).

A compra, que retirará a empresa da bolsa, é o maior negócio deste tipo, leveraged buyout (LBO), uma operação feita com base em dívida.

É, também, um recorde para o setor de private equity.

Segundo a Reuters, por detrás do consórcio estão o fundo de investimento público da Arábia Saudita, o genro do presidente norte-americano, Jared Kushner, e a gestora de private equity Silver Lake.

O financiamento para esta aquisição vai ser assegurado através de 36 mil milhões de dólares de capital próprio e por um empréstimo de 20 milhões de dólares do banco JPMorgan.

O acordo avalia as ações da empresa em 210 dólares, um valor superior ao registado em bolsa no fecho de sexta-feira. O consórcio explica que este valor representa um prémio de 25% ao valor de fecho das ações da passada quinta-feira, véspera de ter sido tornado público o possível acordo das empresas.

Os analistas apontam que o valor dado pelas ações é “atrativo”, contudo consideram que é baixo, uma vez que a empresa deve valer muito mais.

O portefólio de jogos da empresa conta com nomes como The Sims, Battlefield e a linha FC (antigo FIFA). O negócio estará finalizado no primeiro semestre de 2027.

O diretor executivo da empresa, Andrew Wilson, irá continuar à frente da empresa, mesmo quando esta passar a ser privada. E a sede deve permanecer em Redwood City, na Califórnia.

A empresa tem apostado no seu portefólio de jogos, sendo esperado o lançamento do Battlefield 6.

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