A economia portuguesa apresentou um excedente externo de 693 milhões de euros até abril de 2023. No período homólogo, tinha registado um défice de 1.965 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
Neste período, o défice da balança de bens diminuiu 400 milhões de euros, uma vez que as exportações cresceram mais do que as importações (1.833 milhões de euros e 1.434 milhões de euros, ou 7,7% e 4,5%, respetivamente), indica o regulador nas estatísticas sobre a balança de pagamentos.
Por outro lado, o excedente da balança de serviços aumentou 2.267 milhões de euros, um crescimento justificado sobretudo pelo aumento de 1.423 milhões de euros do saldo das viagens e turismo.
Já o défice da balança de rendimento primário aumentou 348 milhões de euros, para 1.356 milhões de euros, à boleia dos “rendimentos de investimento, que apresentaram um aumento de pagamentos superior ao dos recebimentos”.
O excedente da balança de rendimento secundário também cresceu 27 milhões de euros, para 1.655 milhões de euros, “refletindo o incremento dos recebimentos de prestações sociais e a diminuição da contribuição financeira paga por Portugal para o orçamento da União Europeia”.
O Banco de Portugal refere ainda que o excedente da balança de capital subiu 312 milhões de euros, para 730 milhões de euros, devido essencialmente a uma maior atribuição aos beneficiários finais de fundos comunitários com vista ao investimento.
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