Com a inflação mais duradoura do que se perspetivava e cada vez mais incorporada nas perceções dos agentes económicos, muitas das medidas desenhadas para mitigar os seus efeitos tornam-se desadequadas, às quais se juntam as que, sendo meritórias, foram desenhadas de forma demasiado abrangente. Economistas pedem políticas direcionadas e que protejam as populações mais vulneráveis, para quem subidas de preços têm impactos relativos maiores, e descidas nos impostos que diminuam a asfixia dos trabalhadores e empresas portuguesas.
A inflação disparou no último ano e meio, forçando os governos nacionais a tomarem medidas orçamentais de apoio às famílias e empresas, sob pena de efeitos mais gravosos na economia como um todo.
Armindo Monteiro, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, considera as medidas “no bom sentido, mas sem a intensidade necessária”. A componente energética foi chave, algo reconhecido por Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), elogiando as medidas tomadas nesta dimensão, apesar de terem “vindo a ser, em parte, revertidas e cada vez com menor apoio”. Seria importante renovar esta política, continua o líder da AEP.
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