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EDP Renováveis sobe mais de 4% com eólica offshore na Austrália

Consórcio da EDPR ganhou licença para construir até 1,3 gigawatts de eólica offshore na costa sudeste da Austrália.
2 Maio 2024, 17h35

A EDP Renováveis subiu hoje 4,34% para 13,22 euros à boleia da licença para explorar energia eólica offshore na Austrália. A cotada liderou os ganhos na bolsa de Lisboa esta quinta-feira que valorizou 0,75% com a EDP a valorizar 3,06% para 3,634 euros.
A EDP Renováveis anunciou hoje que o Governo australiano atribuiu ao seu consórcio uma licença para desenvolver até 1,3 gigawatts de eólica offshore numa área de 150 quilóimetros quadrados  na costa sudeste da Austrália, ao largo de Gippsland. A companhia tem o consórcio Ocean Winds, com os franceses da Engie.

O projeto tem o nome de High Sea Wind, com uma capacidade de 1,3 gigawatts, que é o equivalente a um ano de eletricidade para um milhão de famílias, evitando até 5,3 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano.

“A EDP quer aproveitar as perspetivas de crescimento substancial da Austrália nas energias renováveis, desenvolvendo projectos de várias tecnologias que possam acelerar a descarbonização do país, fornecendo simultaneamente eletricidade verde resiliente e acessível aos seus habitantes. O potencial da Austrália em termos de energia solar, eólica e de armazenamento é enorme, e estamos orgulhosos por a Ocean Winds ter sido escolhida num leilão competitivo para este projeto eólico offshore”, disse em comunicado Rui Teixeira, CFO da EDP.

O estado australiano de Victoria tem o objetivo de atingir 95% de energias renováveis até 2035, com, pelo menos, 2 gigas de eólica offshore até 2032, 4 GW até 2035 e 9 GW até 2040.

A Ocean Winds tem previstos atingir entre 5 a 7 gigawatts de projetos em operação ou construção e entre 5 a 10 gigas em desenvolvimento avançado.

Atualmente, a capacidade bruta eólica offshore da OW já em funcionamento, em construção ou com direitos de desenvolvimento avançado concedidos já atingiu cerca de 18 GW, segundo a empresa que conta em Portugal com a central offshore Windfloat, ao largo de Viana do Castelo.

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