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Eleições: André Silva acusa PSD, CDS e PCP de “conservadorismo”

O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou que Portugal poderia estar “mais à frente, não fosse a força do travão do conservadorismo ideológico” de PCP, PSD e CDS-PP.
“O PAN não vai ser muleta, pin ou flor na lapela.”
3 Outubro 2019, 22h26

O país “poderia estar mais à frente, não fosse a força do travão do conservadorismo ideológico” do PCP, PSD e CDS-PP, disse André Silva, que discursava no único comício do PAN nesta campanha, em Palmela, acusando o partido de Assunção Cristas de ser “dos partidos mais perigosos e extremistas”.

As críticas de André Silva também não pouparam o Bloco de Esquerda – que acusou de fazer “ginástica suficiente para correr na pista da direita” – e o Partido Socialista, vincando que o PAN “nunca aceitará viabilizar” um Governo que queira explorar petróleo, que decida construir aeroportos antes de fazer avaliação de impacto ambiental, que não apresente medidas sérias de combate à corrupção, ou que continue a ter “vergonha da agricultura biológica”.

Referindo que o PAN foi o partido que “mais sofreu campanhas de ‘bullying’ e desinformação mediática”, André Silva vincou que todos os partidos com assento parlamentar “não têm sido capazes de ler o momento” que se vive e de oferecer “respostas aos desafios” do tempo.

Para o porta-voz do PAN, o problema não se pode resumir “em ser-se de esquerda ou de direita”, considerando que a ideologia traduz-se “em políticas insuficientes e castra a evolução”.

“A ideologia desilude por não acompanhar uma sociedade em permanente movimento”, acrescentou.

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