Ao contrário de Portugal, sete países europeus não escaparam à malha da Comissão, com mais um (a Roménia) a falhar várias metas e reformas pedidas quanto à despesa descontrolada. França, no meio de uma crise política, e Itália, com um rácio de dívida nos dez mais elevados a nível global, são os principais focos de preocupação – e, apesar da resposta contida dos mercados, há sinais de perturbações que podem crescer.
França, Bélgica, Itália, Polónia, Eslováquia, Malta e Hungria foram os sete países visados na primeira notificação do procedimento por défice excessivo este ano, uma regra polémica no seio europeu que foi recuperada este ano após a suspensão a que a pandemia obrigou, embora com alterações significativas. Podiam ter sido mais, dado que eram doze os Estados-membros debaixo de olho, mas para outros cinco foi determinado que a violação da regra do défice era temporária e, em muitos casos, correspondia a investimentos em defesa.
De salientar que a economia do euro não passaria nos critérios que define para si própria, registando um défice orçamental de 3,6% em 2023 e um rácio de dívida de 88,6%, ambos acima dos limites de 3% e 60% para cada um destes indicadores, respetivamente.
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