O Governo chinês já reagiu à decisão da Comissão Europeia de aumentar as tarifas alfandegárias a partir de julho sobre os veículos elétricos produzidos no Império do Meio.
Bruxelas vai impor tarifas até 25% nos veículos elétricos importados da China, revelou hoje o “Financial Times”.
“Esta investigação anti-subsídios é um caso típico de protecionismo”, começou por dizer Lin Jian, porta-voz dos Negócios Estrangeiros chineses. A imposição de tarifas “viola os principios da economia de mercado e as regras do comércio internacional, prejudica a cooperação económica e comercial e a estabilidade da produção automóvel global e cadeia de abastecimento. E vai minar os próprios interesses da Europa”.
“Apelamos à UE para cumprir o seu compromisso de apoiar o comércio livre e opor-se ao protecionismo e para trabalhar com a China para avaliar a relação económica e comrcial. A China vai tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os seus direitos legítimos e interesses”, afirmou, citado pela “Reuters”.
Os analistas esperam que as tarifas aumentem entre 10% a 25%, com a Comissão Europeia a argumentar que os produtores chineses recebem subsídios do Estado o que lhes permite obter uma vantagem competitiva. Por outro lado, a China é o maior mercado automóvel mundial e Pequim pode colocar entraves à importação de veículos europeus.
Há menos de um mês, os Estados Unidos anunciaram uma subida das tarifas para 100% sobre os veículos elétricos chineses.
A medida também afeta empresas estrangeiras que fabricam carros na China e enviam-nos para a Europa, como a Tesla.
Por sua vez, as empresas chinesas começam a montar fábricas na Europa, como a BYD que tem uma fábrica planeada para a Hungria.
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