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Elon Musk em risco de ir parar a tribunal depois de voltar ao Twitter

A Securities and Exchange Commission pediu a um juiz que responsabilize Elon Musk, fundador da Tesla, por violar um acordo sobre comentários nas redes sociais.
26 Fevereiro 2019, 09h27

As autoridades reguladoras norte-americanas pediram à justiça que responsabilize Elon Musk, fundador da Tesla, por ter comentado no Twitter uma questão que tem a ver com o grupo automóvel que lançou. A Securities and Exchange Commission (SEC) recorda que , no ano passado, Musk concordou que não faria declarações sobre o desempenho financeiro da Tesla sem o acordo prévio da empresa.

Depis do tweet mais recente de Musk – que não quis, tal como a própria Tesla, comentar a decisão da SEC – as ações da empresa de produção automóvel afundaram 5% em Wall Street. Na semana passada, Musk postou uma foto aérea de milhares de novos veículos da Tesla e em seguida disse que esperava que a empresa produzisse 500 mil carros em 2019.

Em documentos judiciais apresentados em Nova Iorque esta segunda-feira, a SEC afirma que Musk não obteve aprovação antes de publicar o tweet, que, segundo a autoridade reguladora, é impreciso e viola o acordo firmado entre ambos. A SEC observou que o tweet foi disseminado para mais de 24 milhões de pessoas.

“Elon Musk violou a sentença do tribunal “, escreveu a SEC na alegação apresentada na num tribunal federal em Manhattan. Musk defendeu-se alegando que os números da produção foram revelados publicamente antes do seu tweet, numa teleconferência com analistas financeiros a quando da apresentação dos resultados do quarto trimestre da Tesla.

Musk refinou as informações num tweet adiciona, onde escreveu: “Significava dizer taxa de produção anualizada no final de 2019, provavelmente em torno de 500 mil, ou seja, 10 mil carros/semana. As entregas para o ano ainda são estimadas em cerca de 400 mil”. O fundador da marca – que tem apresentado notórias dificuldades em produzir um número de carros suficiente para as encomendas – também criticou a SEC por não ter lido a transcrição do telefonema aos analistas.

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