Elon Musk vai comprar TikTok? Chinesa garante que venda é “pura ficção”
A Bloomberg noticiou ao fim da noite de segunda-feira, 13 de janeiro, que Elon Musk estava a ponderar a possibilidade de comprar o TikTok nos Estados Unidos, caso a plataforma seja bloqueada no próximo dia 19 de janeiro. Citando fontes chinesas, Bloomberg adianta que “altos funcionários chineses já discutiram planos de contingência para o TikTok como parte de uma discussão mais alargada sobre como trabalhar com a administração de Donald Trump, uma das quais envolve Musk”.
Contudo, a ByteDance, dona do TikTok, assegura que tudo não passa de “pura ficção”, uma vez que ainda se encontram várias opções em cima da mesa. “Não se pode esperar que façamos comentários sobre algo que é pura ficção”, reagiu a empresa quando questionada pela agência de notícias Efe sobre a possibilidade do empresário Elon Musk vir a assumir a plataforma.
Com mais de 170 milhões de utilizadores só no território norte-americano, o TikTok pode vir a ser proibido e bloqueado no dia anterior à tomada de posse de Donald Trump. Os EUA aprovaram uma lei no ano passado que obrigada a ByteDance a vender o seu produto no espaço de uns meses.
Isto porque Washington admite querer evitar riscos de espionagem e manipulação de Pequim. A própria ByteDance e o governo chinês sempre se opuseram à venda da parte norte-americana do TikTok, uma condição para a plataforma continuar a operar no país, considerando que a lei americana está a sufocar a liberdade de expressão da empresa.
Segundo a Bloomberg, a compra do TikTok seria feita através da rede social X, antigo Twitter que Elon Musk comprou em 2022 por 44 mil milhões de dólares (43 mil milhões de euros). “Num cenário imaginado pelo Governo chinês, o X assumiria o controlo do TikTok americano e geriria as duas empresas em conjunto”, descreveu a agência.
No entanto, há um caso interessante: Donald Trump tentou proibir o TikTok no fim do seu primeiro mandato, em 2020, citando interesses de segurança nacional, sendo que agora voltou atrás na sua palavra e admite ter “um fraquinho” pela plataforma, que utilizou para a campanha presidencial e ganhou uma nova legião de seguidores.
