Jorge Marrão, o presidente do Movimento da Europa e da Liberdade (MEL), considera os partidos “máquinas de conquista do poder” e disse não existir “projeto político” em Portugal, mas sim um “projeto de ocupação do poder”.
Durante a sessão de abertura da 2ª convenção da Europa e Liberdade, que decorreu em Lisboa esta terça-feira, dirigida pelo presidente do MEL, Jorge Marrão recordou que o movimento continua a afirmar-se como centrista e “independente dos partidos”. “O MEL não é anti partidário e por isso são convidados diferentes partidos” a participar no debate. Contudo, os partidos de esquerda não foram convidados para a convenção tal como aconteceu na primeira convenção do MEL.
Jorge Marrão referiu que Portugal vive em “estado de negação para os problemas da nação” e existe uma grande “incapacidade de dialogar com a sociedade”. “As desigualdades da sociedade de hoje são cada vez mais evidentes e são aproveitadas pela periferia do sistema politico”,
Falou ainda na importância de “eliminar constrangimentos partidários”. “A decisão pública é relativamente complexa. Aparecem sempre manifestos da sociedade civil e desconfio desses manifestos. São uma forma da política partidária de condicionar a sociedade civil”, explica Jorge Marrão.
“A tragédia do passado” e a “necessidade de refundação” são os temas centrais do evento do Movimento da Europa e da Liberdade (MEL). A convenção contou com a presença do Líder do CDS Francisco Rodrigues dos Santos, na aberta. Já o encerramento está nas mãos do Presidente da mesa de congresso do PSD Paulo Mota Pinto.
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