A companhia aérea Emirates, planeia cortar nove mil postos de trabalho devido às quebras na procura de viagens provocadas pela pandemia da Covid-19, informa o jornal “Expansión” este sábado, 11 de julho.
O presidente da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, Tim Clark, revelou que a empresa já cortou um décimo da sua equipa (seis mil empregos), deixando-a com uma força de trabalho de 54 mil trabalhadores, aos quais ainda serão aplicados cortes salariais. “Provavelmente teremos que cortar mais alguns empregos, provavelmente até 15%”, referiu Tim Clark à “BBC”.
Antes do início da pandemia da Covid-19, a companhia aérea tinha 60 mil funcionários, mas a 31 de maio anunciou demissões, apesar de não especificar quantas seriam. Até então, a Emirates era a única companhia a manter toda a sua equipa, enquanto as outras operadoras do Golfo Pérsico anunciavam planos de ajustes.
A Etihad, com sede em Abu Dhabi, e a Qatar Airways, com sede em Doha, começaram as demissões depois dos países mais afetados pela pandemia fecharem o espaço aéreo à medida que o coronavírus se ia espalhando.
De acordo com Tim Clark, a Emirates, propriedade de um fundo soberano do Dubai, “não era tão má como as outras companhias aéreas e estava a caminhar para um dos seus melhores anos” antes da pandemia.
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