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Emprego atinge máximo histórico em Portugal, destaca Randstad

O número de pessoas em situação de emprego subiu para 5.010.700 profissionais, em que a grande maioria (85,7%) trabalha por conta de outrem. Contudo, também o número de pessoas desempregadas aumentou no trimestre 3,8% (13.600 pessoas) em cadeia, destaca a Randstad no boletim de análise trimestral divulgado esta quarta-feira.
8 Maio 2024, 20h25

O emprego em Portugal atingiu um máximo histórico nos primeiros três meses de 2024, destaca a Randstad no boletim de análise trimestral divulgado esta quarta-feira.

O número de pessoas em situação de emprego subiu para 5.010.700 profissionais, em que a grande maioria (85,7%) trabalha por conta de outrem. Contudo, também o número de pessoas desempregadas aumentou no trimestre 3,8% (13.600 pessoas) em cadeia.

“O aumento do emprego neste primeiro trimestre do ano deu-se tanto entre os trabalhadores por conta de outrem (23.200 pessoas, isto é, + 0,5%), como no grupo dos trabalhadores por conta própria (15.900 pessoas, ou seja, +2,3%), situando-se nos 720.000 profissionais”, acrescenta a mesma nota.

De acordo com a análise da Randstad, a subida do emprego verificou-se em quase todos os grupos etários e em todos os sectores. Ainda quanto à faixa etária, “apenas foi registada diminuição do emprego na faixa dos mais jovens dos 16 aos 24 anos, em -6.100 pessoas, ou seja, -2,1%”.

No que diz respeito aos sectores, o industrial “apresentou o melhor desempenho em termos trimestrais e interanuais”.

“Os maiores aumentos foram verificados nas indústrias transformadoras, com uma subida para +22.200 pessoas. A análise destaca também os aumentos verificados nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (+14.600 pessoas) e na educação (+12.800 pessoas)”, detalha a empresa holandesa na mesma análise referente ao primeiro trimestre do ano.

Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad Portugal, refere que “a análise dos dados publicados hoje pelo INE mostra que existem desafios no mercado que estão a ser ultrapassados e dá-nos bons indicadores, como é o caso do aumento do emprego e desta diminuição muito expressiva do desemprego de longa duração”. “Contudo, é importante perceber que este tipo de desemprego apresenta ainda um valor elevado, o que num contexto de escassez de talentos torna cada vez mais importante a identificação de pessoas que se encontram nesta situação, de forma a permitir a utilização de soluções como o upskilling e reskilling, para capacitar pessoas e fornecer as competências necessárias às dinâmicas atuais do mercado”, acrescenta a mesma responsável, citada na nota de análise.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reportou hoje que a taxa de desemprego se fixou nos 6,8% no primeiro trimestre.

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