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Emprego cresceu em 320 mil pessoas nos últimos cinco anos, destaca Governo

A evolução do mercado laboral nacional foi destacada pelo secretário de Estado responsável por esta pasta, Miguel Cabrita, que realçou a queda do desemprego e o aumento dos contratos permanentes durante os mandatos socialistas.
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    Rodrigo Antunes/Lusa
26 Maio 2021, 13h52

O Governo destaca a evolução do emprego no país nos últimos cinco anos, apesar do impacto da pandemia, que coloca Portugal agora com menos 280 mil desempregados e quase mais 390 mil contratos permanentes.

Na Comissão de Trabalho e Segurança Social desta quarta-feira, o secretário de Estado do Trabalho aproveitou para realçar a trajetória positiva do emprego nacional durante o mandato do PS no Governo, mesmo contando com o último ano. Comparando os indicadores referentes ao último trimestre de 2020 com igual período de 2015, Miguel Cabrita reconheceu ainda que os efeitos da Covid-19 no mercado laboral português acabou por ser menos gravoso do que inicialmente se chegou a temer.

Assim, o emprego cresceu em cerca de 320 mil pessoas, sendo que os contratos permanentes que resultaram neste acréscimo foram quase 390 mil. Simultaneamente, os vínculos não permanentes caíram 130 mil, pelo que “todo o crescimento do emprego foi feito à custa de contratos permanentes”, argumentou o secretário de Estado.

No que refere ao emprego público, a comparação entre o ano passado e 2015 mostra um aumento de 60 mil pessoas. Destas, cerca de 40 mil são a partir de contratos sem termo, sendo que o cenário chegaria aos 90% dos novos contratos excluindo o impacto da pandemia, argumentou Miguel Cabrita, visto que a Covid-19 obrigou à contratação de recursos a termo certo.

O secretário de Estado destacou ainda a evolução na capacidade da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), cujo número de inspetores passou de mínimos para máximos históricos. Dos pouco mais de 300 inspetores do órgão no início do anterior Governo socialista, a ACT passou para os atuais 423, apenas superados pelo pico extraordinário em 2020 decorrente da situação pandémica.

E o objetivo passa ainda por reforçar estas equipas, como havia já explicado a ministra Ana Mendes Godinho, incluindo através do recurso à inspetores na reserva. Assim, o executivo prevê terminar o ano com 490 a 493 inspetores, aumentando ainda mais o máximo histórico.

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