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Empresa luso-britânica permite às empresas criarem “colaboradores de IA” para aumentar produtividade

As empresas parceiras da Noxus podem criar uma equipa de colaboradores que funcionam através de tecnologias associadas à IA e executam tarefas monótonas, libertando os trabalhadores humanos para outras funções. Um grande grupo de saúde em Portugal já poupa “700 horas por mês”.
11 Fevereiro 2025, 07h30

A Noxus, startup luso-britânica de IA, quer fazer aumentar a produtividade das empresas através da criação de “colaboradores de IA” pelas empresas parceiras. Para tal, angariou 1,5 milhões de dólares em financiamento pre-seed.

Em comunicado, os responsáveis fazem saber que a ronda de investimento contou com a participação da Bynd Venture Capital, Altair Capital, Caixa Capital e os chamados business angels do ecossistema, como Luis Amaral, acionista do Eurocash Group e Observador, João Menano, ex-Google e fundador da James.AI, e Django L’Or, fundador da Paybyrd e Kuanto Kusta.

O financiamento envolvido vai impulsionar o desenvolvimento da plataforma detida pela Noxus, bem como a expandir as operações da startup, numa altura em que esta conta já com contratos em vários setores. Saúde, finanças e retalho são áreas em que a Noxus já fechou contratos que envolvem mais de 100 mil euros.

Na prática, um prestador de cuidados de saúde que opera em grande escala em Portugal poupa “700 horas por mês”, esclarece a Noxus no mesmo documento.

A respetiva plataforma permite que as organizações e empresas usem um conjunto de ferramentas de IA para que criem uma equipa de “colaboradores de IA” que farão tarefas mais monótonas, geralmente sem grande valor acrescentado, permitindo que os trabalhadores se concentrem noutras ações de maior produtividade e que exijam o talento humano.

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