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Empresários esperam que Governo “finalmente” reabra discotecas (com áudio)

A Associação de Discotecas Nacional (ADN) espera que esta quinta-feira seja o dia “D de decisões e o D de discotecas finalmente abertas”.
23 Setembro 2021, 08h10

Com a chegada da pandemia discotecas e outros estabelecimentos tiveram de encerrar. Depois de 18 meses com as portas fechadas, agora os empresários esperam que o Governo decida reabrir os espaços de diversão noturna. O Governo poderá decidir esta quinta-feira se as discotecas podem voltar à sua atividade.

Em comunicado a Associação de Discotecas Nacional (ADN) espera que esta quinta-feira seja o dia “D de decisões e o D de discotecas finalmente abertas”. O presidente da ADN aproveitou ainda para fazer “um último esforço por parte da comunicação social, que esteve do nosso lado desde da primeira hora e ao logo destes 18 meses em que as portas das Discotecas se mantiveram, por decreto, encerradas. Desde já o meu (nosso) muito obrigado”.

Também a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apela a abertura das discotecas como forma de travar os ajuntamentos na cidade de Lisboa. “A manutenção do encerramento legal dos estabelecimentos de animação noturna, como bares e discotecas, além de fazer com que estas empresas se tornem insolventes, com o risco de não reabrirem os seus negócios, tem ainda o efeito pernicioso de promover ajuntamentos noutros locais, que ocorrem sem qualquer controlo ou mesmo cuidado com medidas de prevenção da COVID-19”, sublinhou a associação.

Sobre os ajuntamentos também Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia disse ao Jornal Económico que “a reabertura das discotecas pode contribuir para o fim dos ajuntamentos” no Bairro Alto e Cais Sodré.

“Desde que existiu este último desconfinamento que aumentaram bastante os ajuntamentos na freguesia, nomeadamente, na zona do Bairro Alto e na Zona do Cais Sodré. Estes ajuntamentos são muito superiores aos que se verificaram antes do Covid porque antes do Covid, estava tudo aberto. Estavam os bares todos abertos, as discotecas todas abertas. Portanto, havia uma vida noturna no país inteiro”, sublinhou.

De recordar que o Governo estabeleceu que os espaços de diversão noturna poderiam voltar a reabrir quando 85% da população estivesse vacinada. Os dados mais recentes, divulgados na terça-feira pela Direção Geral de Saúde, indicam que mais de 8,5 milhões de portugueses têm o esquema vacinal completo, ou seja 83% da população já recebeu as duas doses da vacina.

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