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Empresas em Lisboa e Setúbal investigadas por fraude qualificada na ‘Operação Lava-Tudo’

Factos sob investigação remontam aos anos de 2012 a 2019 e têm a ver com a criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas a entidades públicas e privadas.
25 Maio 2021, 18h27

O Instituto da Segurança Social e a Autoridade Tributária e Aduaneira anunciaram nesta terça-feira que estão a realizar buscas no âmbito da investigação de crimes relacionados com o setor da limpezas.

Em comunicado das duas entidades é apontado que “no âmbito da investigação de um processo-crime instaurado por suspeitas da prática de atos passíveis de configurar ilícitos criminais de fraude qualificada, fraude contra a Segurança Social, associação criminosa e branqueamento, a inspeção da Autoridade Tributária e Aduaneira, através da Direção de Serviços e Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE), em equipa com o Instituto da Segurança Social, através do seu Departamento de Fiscalização, colocou em curso a ‘Operação Lava-Tudo’ a decorrer nos distritos de Lisboa e Setúbal”.

Os factos sob investigação remontam aos anos de 2012 a 2019 e debruçam-se sobre a criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas a entidades públicas e privadas.

Segundo o comunicado das entidades envolvidas, estão a ser cumpridos “27 mandatos de busca, sendo sete mandatos de busca domiciliária e sete não domiciliária, um a escritório de advogados, um a escritório de revisor oficial de contas, dez a veículos e um a cofre bancário, levados a cabo por cerca de 44 inspetores tributários e aduaneiros, 15 inspetores da Segurança Social e 51 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR”.

 

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