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Endividamento da economia sobe 2,4 mil milhões para 813 mil milhões em setembro

Em termos de variação anual, em setembro, o endividamento das empresas privadas cresceu 0,9% relativamente ao mesmo mês de 2023. Já o endividamento dos particulares cresceu num ano 2,5%. Aqui a taxa de variação anual de setembro é a maior desde janeiro de 2023 (altura em que foi de 2,6%).
22 Novembro 2024, 11h31

Em setembro de 2024, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 2,4 mil milhões de euros, para 813,2 mil milhões de euros. Deste total, 454,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 358,8 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas). Os dados são do Banco de Portugal que publica hoje as estatísticas do endividamento do setor não financeiro atualizadas para setembro de 2024

O endividamento do setor privado aumentou 2,7 mil milhões de euros. O banco central explica que este acréscimo resultou, principalmente, do aumento do endividamento das empresas privadas, de 2,0 mil milhões de euros, junto do resto do mundo, sob a forma de títulos de dívida.

O endividamento dos particulares aumentou, 600 milhões de euros, maioritariamente para finalidade de habitação.

Ao contrário, o endividamento do setor público diminuiu 300 milhões de euros. Este decréscimo traduziu-se sobretudo na amortização líquida de títulos de dívida de curto prazo (-1,5 mil milhões de euros).

Já o aumento das responsabilidades em depósitos do Tesouro subiu 1,4 mil milhões de euros e contribuiu para o aumento do endividamento do setor público junto das administrações públicas.

Em termos de variação anual, em setembro, o endividamento das empresas privadas cresceu 0,9% relativamente ao mesmo mês de 2023, enquanto, em agosto, tinha diminuído 0,7% em comparação com o mês homólogo.

O endividamento dos particulares cresceu num ano 2,5%, valor superior ao verificado em agosto (2,0%), mantendo assim a tendência de crescimento. Aqui a taxa de variação anual de setembro é a maior desde janeiro de 2023 (altura em que foi de 2,6%).

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