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Energia: tarifa indexada ou fixa, por qual optar?

Em qualquer orçamento familiar, a eletricidade é um gasto obrigatório e por vezes pesado. Já decidir entre um contrato de tarifa indexada ou fixa de energia não é tarefa fácil. Ambas as opções têm prós e contras, mas uma escolha certeira pode poupar-lhe centenas de euros por ano. Saiba mais neste artigo do ComparaJá.
13 Julho 2023, 10h33

No orçamento de qualquer família, o gasto com eletricidade é inevitável e muitas vezes significativo. No entanto, decidir entre um contrato de tarifa indexada ou fixa de energia não é tarefa simples. Ambas as opções têm vantagens e desvantagens, mas fazer a escolha correta pode economizar-lhe centenas de euros por ano.

Para que consiga optar pela melhor opção, neste artigo do ComparaJá ajudamo-lo a perceber qual a tarifa de energia mais adequada ao seu consumo e à sua situação familiar. Após esta leitura, poderá tomar uma decisão informada e começar já a poupar na fatura da energia.

O que é a tarifa fixa de energia?

Na tarifa fixa de eletricidade, o valor por kWh fica constante ao longo de um período específico, geralmente 12 meses. Ter uma tarifa fixa implica ter um preço ligeiramente mais elevado, e neste momento a diferença é de 1 ou 2 cêntimos.

Esta estabilidade traduz-se numa vantagem significativa durante períodos de volatilidade no mercado. Além da previsibilidade, a fatura de eletricidade nesta modalidade é mais simples de entender. Isso proporciona um maior controlo sobre os gastos com eletricidade, e vai deixá-lo mais descansado no seu orçamento mensal.

Tenha atenção:

Numa tarifa fixa, o valor que não altera é o que o comercializador cobra, ou seja o kWh e o termo fixo (o preço fixo diário em função da potência contratada). Por outro lado, sempre que as tarifas de acesso às redes se alterarem, o cliente vai sentir essa diferença de preço na sua fatura da luz.

Como funciona a tarifa indexada?

Na tarifa indexada de energia, o valor por kWh varia mensalmente. Estas tarifas estão diretamente ligadas ao preço diário da eletricidade, que varia consoante fatores como as variações da oferta e da procura, tendências de consumo, entre outros.

Optando por uma tarifa indexada de energia, deve ficar mais atento à evolução dos preços, para poder mudar de fornecedor caso seja mais económico para si. Escolher esta tarifa implica um maior risco em comparação com a tarifa fixa, uma vez que a sua fatura poderá variar significativamente de um mês para o outro.

Por que tarifa de energia deve optar?

A decisão depende do nível de risco que está disposto a assumir. Se preferir uma escolha segura, previsível, em que não se tem de preocupar em seguir o mercado da energia, a tarifa fixa é a escolha óbvia, uma vez que a diferença entre as duas ainda não tem muita expressão.

“Existem várias opções no que diz respeito à tarifa fixa, e consegue chegar a um preço de kWh relativamente justo ou ter ofertas extra que poderão compensar, dependendo do seu consumo”, explica André Nunes, responsável da equipa de Energia do ComparaJá.pt. “Se por outro lado procura os melhores preços em energia, neste momento a taxa indexada é a melhor opção.”

Atenção que, embora os preços atuais das tarifas indexadas possam ser bastante atrativos, não há garantia de que permanecerão assim no futuro. Ao optar pela taxa indexada, será necessário acompanhar de perto a evolução dos preços. Também terá de considerar a tarifa de acesso às redes e outros elementos incluídos nas contas dos comercializadores.

O especialista reforça ainda que “A tarifa de acesso às redes sofreu alterações neste mês de julho, existindo alguns casos de comercializadoras que baixaram a sua margem para que este aumento não seja tão significativo para o consumidor final”.

Ainda assim, esta é uma análise para o mercado em geral. Sabemos que cada fatura tem características e necessidades específicas. Por esse motivo, analisamos cada situação como um caso isolado para conseguir apresentar a melhor solução do mercado a cada cliente.

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