A líder do PAN, Inês de Sousa Real, considerou “uma brincadeira de mau gosto” a polémica em torno dos pareceres jurídicos da TAP.
“Para o PAN este episódio inusitado do parecer da TAP mais parece uma brincadeira de mau gosto”, disse Inês de Sousa Real.
A representante do PAN referiu que mais difícil é “saber que a gestão do pais, em particular, a gestão de uma empresa que tem custado ao erário público largos milhões de euros, é feita por mensagens Whatsapp, feita por troca de emails”.
“Não podemos ter a tutela a desresponsabilizar-se daquilo que tem sido uma gestão absolutamente danosa, menos ainda a não explicar se o interesse público foi acautelado”, sublinhou.
Na perspectiva do PAN “a TAP e as demais empresas que são intervencionadas carecem do distanciamento político e não tem existido”.
Nesse sentido há ainda esclarecimentos que devem ser prestados de forma imprescindível à comissão parlamentar de inquérito. Não estamos a brincar nas comissões, há de facto uma justificação que tem de ser dada”, afirmou Inês de Sousa Real.
A recusa da apresentação do parecer jurídico tem levado os deputados a pedir o documento, com o PSD a falar em “crime de desobediência” e o Chega a ameaçar o Governo com queixa no Ministério Público. Na IL, o deputado Bernardo Blanco mencionou uma “dualidade de critérios” na entrega de documentos, e à esquerda o PCP considerou que o documento já deveria ter sido entregue. No BE, a deputada Mariana Mortágua disse que a polémica em torno do parecer poderia ter sido “evitável”.
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