O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva avaliou, esta quinta-feira, como sendo “um procedimento errado” o envio de informação ao Kremlin de ativistas russos a viver em Portugal. Segundo o governante, o procedimento “foi corrigido”.
Depois de ter sido noticiado que a Câmara Municipal de Lisboa enviou para a Rússia informação relativa a ativistas russos a viver em Portugal, Augusto Santos Silva referiu que o sucedido “não se trata de um incidente diplomático”. “Era um procedimento que era errado e foi corrigido”, sublinhou.
Apesar de considerar que o erro foi corrigido, o ministro diz esperar “que as autoridades russas que receberam indevidamente os dados cumpram as leis internacionais da proteção de dados e os apaguem”.
De acordo com o “Observador” e “Expresso”, a Câmara Municipal de Lisboa detinha informação sobre os ativistas porque estes as cederam para poderem participar numa manifestação a favor do crítico de Putin, Alexei Navalny. O autarca de Lisboa, Fernando Medina, pediu desculpas e classificou a situação como “um erro lamentável que não devia ter acontecido”.
Augusto Santos Silva descreveu ainda que viu “a explicação apresentada pela CML, verifiquei que quando o procedimento foi identificado o erro foi corrigido, só me resta congratular-me com esse facto
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