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Escócia ensombra euforia na Câmara dos Comuns

Com alguma surpresa, a primeira-ministra escocesa não perdeu tempo: já sinalizou politicamente o referendo à permanência da nação na União Europeia.
21 Dezembro 2019, 17h00

A nova composição da Câmara dos Comuns britânica é um alívio para todos: para os britânicos, que deixarão de assistir às guerrilhas entre conservadores e trabalhistas, entre conservadores e conservadores e entre trabalhistas e trabalhistas que os deixou exangues nos últimos dois anos; e para os continentais, que finalmente têm luz sobre o rumo que o Reino Unido quer tomar, por muito que não o compreendam.

Mas esta euforia que se viveu na Câmara dos Comuns nos últimos dos dias foi ensombrada pela Escócia, que, só para dar cabo da festa, pediu, não sem cortesia, para que permitissem à nação a organização de um referendo sobre… a saída da União Europeia. Nicola Ferguson Sturgeon, primeira-ministra escocesa desde novembro de 2014, fez esta terça-feira uma declaração no Parlamento escocês em que recordou, particularmente à luz dos resultados das eleições de 12 de dezembro – que não deixam dúvidas sobre a intenção de Inglaterra sair da União Europeia, “retirar a Escócia da UE contra a sua vontade era completamente e totalmente insustentável”.

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