Luís Montenegro marcou presença esta segunda-feira no funeral de Jorge Nuno Pinto da Costa e questionado sobre o silêncio do SL Benfica e Sporting CP, que não deram as condolências pelo falecimento do dirigente este sábado, desvalorizou o episódio.
“Era um homem culto, que aqui e ali criava alguma fricção, mas independentemente das preferências clubísticas, o povo português aprecia aqueles que dão muito de si. Tenho a certeza que a esmagadora maioria tem apreço pelo trabalho de Pinto da Costa”, referiu à entrada da igreja das Antas, na cidade do Porto, onde decorreram as cerimónias fúnebres.
O chefe de Governo guarda a memória “de alguém que dedicou praticamente toda a vida à promoção do desporto e da excelência no país e no FC Porto. O FC Porto é conhecido em todo o mundo por ser uma fábrica de campeões em todos os escalões e com excelentes desempenhos em todas as provas. Isso deve-se a uma cultura muito alavancada nos últimos cinquenta anos e isso vê-se nos títulos”.
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu este sábado, vítima de cancro.
Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.
Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades – 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.
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