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Espanhóis dizem que Messi e companheiros podem rasgar contratos com o FC Barcelona se não aceitarem redução salarial

Se Josep Maria Bartolomeu, presidente do FC Barcelona, impuser de forma unilateral a redução de salários, os jogadores da equipa principal, como Messi, Griezmann e o português Trincão, poderão socorrer-se da legislação laboral para rescindirem os contratos.
Lionel Messi
19 Outubro 2020, 20h07

Perante a diminuição de receitas em cerca de 170 milhões de euros durante a atual época desportiva por causa da pandemia de Covid-19, a direção do FC Barcelona pretende reduzir a folha salarial que todos os meses paga aos jogadores da primeira equipa — a medida estende-se a outros funcionários do clube.

No entanto, a medida não pode ser tomada de forma unilateral porque, caso contrário, pode levar à maior debandada de estrelas de um clube de futebol profissional, entre as quais se encontra um jogador que sozinho venceu seis bolas de ouro: o argentino Lionel Messi.

Segundo o desportivo espanhol “Sport“, esta quarta-feira a administração do FC Barcelona, liderada pelo presidente Josep Maria Bartomeu, senta-se à mesa das negociações com advogados especialistas em Direito do Trabalho e com responsáveis de recursos humanos do clube catalão com o objetivo de chegar a acordo sobre a redução de salários.

A administração pretende chegar a acordo até ao dia 5 ou 6 de novembro e, segundo um documento que já fez chegar aos representantes de jogadores e funcionários do clube, admite reduzir os salários de forma unilateral.

Ora, é precisamente neste ponto que está o problema para a direção do FC Barcelona. Se Josep Maria Bartolomeu impuser de forma unilateral a redução de salários, os jogadores da equipa principal, como Messi, Griezmann e o português Trincão, poderão socorrer-se da legislação laboral para rescindirem os contratos.

 

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