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Especialistas pedem alívio fiscal com muitas cautelas

Baixa de impostos em 2022 admitida pelo secretário regional das Finanças, RogérioGouveia, pode aumentar importações e não garante compensação de receitas por via do consumo.
13 Setembro 2021, 07h45

Na tomada de posse como novo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia deixou a porta aberta a uma eventual baixa de impostos no Orçamento Regional, para 2022, apesar de admitir, na mesma ocasião, que ainda é prematuro assumir essa opção, que está dependente de decisões ao nível do Conselho de Governo da Madeira e também da execução orçamental até ao final do ano.

Perante o cenário traçado pelo novo responsável pelas Finanças da região, especialistas ouvidos pelo Económico Madeira admitem que esse alívio de impostos é possível, embora deixem alguns alertas. Entre os quais um aumento das importações, que poderia ser atenuado com incentivos ao consumo de produtos locais, e a possível escassa margem para uma grande descida do IRS, face ao esgotamento do diferencial fiscal de 30% com o território continental que existiu no IRC.

O professor de Economia da Universidade da Madeira (UMa) António Almeida admite que um cenário de baixa de impostos “é possível”, embora refira que uma das consequências dessa decisão poderia ser o aumento do défice.

Outro fator abordado pelo docente da Universidade da Madeira está ligado à credibilidade externa, em termos de rating.

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