A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defende que a vida dos portugueses “está mesmo pior, mas para alguns isto nunca esteve tão bom”, diz, referindo-se aos grandes grupos económicos, cujos “lucros colossais” continuam à margem da intervenção governativa, sublinha.
A deputada diz ainda que o país encara “contrastes imploráveis”, com destaque para cidadãos que não veem “salários ou pensões devidamente valorizados”. As estatísticas “risonhas” apresentadas pelo primeiro-ministro, diz Paula Santos, branqueiam “a propaganda das contas certas e o agravamento dos problemas do país”.
Já no fim da intervenção, a deputada comunista pede ao Executivo que valorize as carreiras da Função Pública, que exigem “uma progressão sem constrangimentos”.
Em resposta, António Costa salienta que o país “está no caminho certo”, já que a taxa de pobreza baixou, entre 2015 e 2022, de 26,4% para 20,1%, “muito abaixo da média europeia”.
Todos os indicadores de desigualdade “foram diminuídos”, garante o chefe do Governo.
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