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Estado da Nação: PCP fala em “contrastes imploráveis” e “lucros colossais” dos grandes grupos

O Partido Comunista Português abordou no Estado da Nação aquilo que classifica como uma degradação dos serviços públicos e critica os “lucros colossais” dos grandes grupos económicos.
Tiago Petinga / Lusa
20 Julho 2023, 17h18

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defende que a vida dos portugueses “está mesmo pior, mas para alguns isto nunca esteve tão bom”, diz, referindo-se aos grandes grupos económicos, cujos “lucros colossais” continuam à margem da intervenção governativa, sublinha.

A deputada diz ainda que o país encara “contrastes imploráveis”, com destaque para cidadãos que não veem “salários ou pensões devidamente valorizados”. As estatísticas “risonhas” apresentadas pelo primeiro-ministro, diz Paula Santos, branqueiam “a propaganda das contas certas e o agravamento dos problemas do país”.

Já no fim da intervenção, a deputada comunista pede ao Executivo que valorize as carreiras da Função Pública, que exigem “uma progressão sem constrangimentos”.

Em resposta, António Costa salienta que o país “está no caminho certo”, já que a taxa de pobreza baixou, entre 2015 e 2022, de 26,4% para 20,1%, “muito abaixo da média europeia”.

Todos os indicadores de desigualdade “foram diminuídos”, garante o chefe do Governo.

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