[weglot_switcher]

Estado tem participações “sem sentido estratégico e sem valor”, alerta Miranda Sarmento

O ministro das Finanças apontou, esta quarta-feira no Parlamento, que é possível consultar a carteira de participações do Estado que “mostra bem” que há ativos “sem racionalidade e fundamentação”. Deu como exemplo a Fosforeira Portuguesa e a Navigator.
O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, intervém durante o encontro Fora da Caixa  “Acontecimentos Globais: Que Impacto na Economia?”, organizado pela Caixa Geral Depósitos, em Lisboa, 16 de dezembro de 2024. RODRIGO ANTUNES/LUSA
15 Janeiro 2025, 12h59

A carteira do Estado tem participações “sem sentido estratégico e sem valor”, pelo que é necessário ser avaliada, defendeu hoje o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

O ministro respondia a uma questão sobre o grupo de trabalho que o Governo criou para definir as empresas do setor empresarial do Estado estratégicas e propor a forma de alienação para as que não forem, numa audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Miranda Sarmento apontou que é possível consultar a carteira de participações do Estado que “mostra bem” que há ativos “sem racionalidade e fundamentação”.

Como exemplo, refere participações de 0,01% na Fosforeira Portuguesa, 2,5% no World Trade Center de Macau e cerca de mil ações “de uma empresa cotada em bolsa, que é a Navigator”, reiterando que existem “mais exemplos de participações residuais sem sentido estratégico e sem valor para o Estado”.

O grupo de trabalho vai então definir as empresas públicas estratégicas, sendo que são excluídas da análise a Caixa Geral de Depósitos, o grupo Águas de Portugal, a RTP e a Companhia das Lezírias.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.