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Estado vai adquirir arte contemporânea nos próximos dez anos. Em 2019 vai gastar 300 mil euros

O programa tem uma dotação orçamental prevista de 300 mil euros, para o primeiro ano (2019), mas deverá ser aumentada nos anos seguintes, e visa o apoio à produção de artistas portugueses contemporâneos.
10 Outubro 2018, 19h49

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje a criação de um programa a dez anos de aquisição de obras de arte contemporânea, a ser contemplado na proposta de Orçamento do Estado para 2019.

O programa tem uma dotação orçamental prevista de 300 mil euros, para o primeiro ano (2019), mas deverá ser aumentada nos anos seguintes, e visa o apoio à produção de artistas portugueses contemporâneos.

O anúncio foi feito hoje, em São Bento, quando António Costa recebeu a delegação de artistas que lhe entregou uma carta, com mais de 200 signatários, com um diagnóstico sobre a “situação preocupante da arte contemporânea em Portugal”, envolvendo mercado, crítica, galerias, coleções, instituições e museus.

Nesta carta, os artistas portugueses requerem, entre outras medidas, a criação de “um fundo do Estado para aquisições, a criação de uma agência para a arte contemporânea, separada da DGArtes [Direção-Geral das Artes], e urgentes alterações fiscais”.

O artista Pedro Proença, que fazia parte da delegação presente em São Bento, disse que 300 mil euros representam “um pequeno passo” neste processo, adiantando, porém, que as grandes revoluções têm início com pequenas ações.

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, acompanhou o primeiro-ministro, na receção aos artistas, em São Bento.

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