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Estados Unidos prometem resposta com “muitas ferramentas” a teste de míssil nuclear norte-coreano

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Robert O´Brien, refere que “se Kim Jong Un adotar essa abordagem, ficaremos extraordinariamente dececionados e demonstraremos essa deceção.”
29 Dezembro 2019, 16h20

Os Estados Unidos prometem responder no caso da Coreia do Norte decidir testar um míssil nuclear ou de longo alcance e adotar as medidas apropriadas como uma das principais forças militares e económicas. Washington tem muitas “ferramentas no seu kit de ferramentas” para responder a qualquer teste”, afirmou Robert O’Brien, conselheiro da segurança nacional da Casa Branca, em entrevista à “This Week” da ABC.

“Os Estados Unidos tomarão medidas como fazemos nessas situações. Se Kim Jong Un adotar essa abordagem, ficaremos extraordinariamente dececionados e demonstraremos essa deceção”, salientou Robert O’Brien.

A Coreia do Norte pediu a Washington que ofereça uma nova iniciativa para resolver as diferenças em relação ao programa de armas nucleares de Pyongyang e alertou Washington este mês que o não cumprimento das suas expetativas poderia resultar num “presente de Natal” indesejado.

Os comandantes militares dos EUA disseram que a medida norte-coreana pode envolver o teste de um míssil de longo alcance – algo que a Coreia do Norte suspendeu, juntamente com testes de bombas nucleares, desde 2017.

O’Brien disse que os Estados Unidos e a Coreia do Norte têm canais abertos de comunicação e que Washington espera que o líder norte-coreano Kim Jong Un cumpra os seus compromissos de desnuclearização da península coreana.

A Coreia do Norte ameaçou uma surpresa de Natal, apesar de Trump e Kim Jong Un “terem um bom relacionamento pessoal. Então, talvez ele tenha reconsiderado isso. Mas teremos que esperar e ver. Vamos estar atentos. É uma situação que nos preocupa, é claro”, afirmou.

Entretanto, o Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte realizou a primeira sessão de um plenário que pode ser a chave para o diálogo sobre desnuclearização com os EUA, informou este domingo a agência de notícias do regime.

A primeira sessão da quinta reunião plenária do atual Comité Central teve lugar no sábado na capital, em Pionyang, e foi presidida pelo líder Kim Jong-un “para tratar de questões importantes” relacionadas com o partido, como “a construção do Estado e da defesa nacional”.

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