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Estagnação da economia nacional no segundo trimestre confirmada com 0,1% de crescimento

INE confirmou esta sexta-feira o fraco desempenho da economia nacional no segundo trimestre, sobretudo se comparando com os dois períodos anteriores, em que o país registou dos crescimentos mais elevados na zona euro.
economia portuguesa
30 Agosto 2024, 11h13

A economia nacional cresceu apenas 0,1% em cadeia no segundo trimestre, confirmou esta sexta-feira o INE, um abrandamento significativo em relação aos dois trimestres anteriores e que retira o país do topo do crescimento na zona euro. Em termos homólogos, Portugal cresceu 1,5% no período em análise.

Os dados do INE confirmam a estimativa inicial divulgada um mês antes, a 30 de julho, que apontava para uma quase estagnação da economia nacional após o avanço de 0,8% nos três primeiros meses do ano. O investimento e consumo privado aceleraram, detalha o gabinete de estatísticas, mas a procura externa teve um contributo negativo para o indicador, invertendo a tendência dos trimestres anteriores.

O consumo acelerou 0,2% em cadeia (1,5% em termos homólogos), um valor abaixo do avanço de 1% do período anterior, enquanto o investimento subiu 1,2% (2,8% em comparação com o mesmo período do ano passado), invertendo a queda de 3% do trimestre anterior.

Já a componente externa teve um contributo negativo, com as importações a crescerem significativamente mais do que as exportações. As vendas ao exterior subiram apenas 0,2% em cadeia, bem abaixo dos 1,5% do trimestre anterior, enquanto as importações inverteram a queda de 0,5% no primeiro trimestre a subiram 1%.

Tal como no trimestre anterior, o país verificou ganhos com termos de troca, sendo a sexta leitura seguida em que tal se verifica. Ainda assim, estes não foram tão expressivos como no período anterior, tendo vindo a desacelerar há três leituras consecutivas e passando assim de um deflator de 5,9 há um ano para 2,9 no segundo trimestre de 2024.

Olhando para o emprego remunerado, este cresceu 1,4% em termos homólogos e analisado na ótica do número de trabalhadores, traduzindo-se num aumento de 1,2% em horas trabalhadas. Em cadeia, estas subidas foram de 0,3% e 2%, respetivamente.

[notícia atualizada às 11h25]

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