O presidente do Chega, André Ventura, frisou, esta segunda-feira, que hoje celebra-se o “verdadeiro dia da liberdade”. As declarações foram feitas no Parlamento a propósito das celebrações do 25 de novembro, numa cerimónia evocativa da data.
“Não temos dúvidas, perante o país, e nesta assembleia, uma nova maioria permitiu que se dissesse que sem esquecermos o 25 de Abril, este é o verdadeiro dia da liberdade em Portugal”, afirmou.
Segundo André Ventura, parafraseando o general Ramalho Eanes, “Abril ofereceu-nos a liberdade, mas esqueceu-se de criar cidadãos”. André Ventura destacou a “ocupação de terras, destruição de empresas, mandatos em branco que prenderam, fizeram fugir a criaram novos presos políticos. Um país com medo da guerra civil, aos tiros com políticos ameaçados todos os dias, alguns presos sequestrados com o Parlamento sob sequestro”.
Depois do 25 de Abril, o presidente do Chega disse que se criou um país sem “rei, nem roque, que caminhava para um ditadura soviética com a pobreza dos soviéticos, com a pobreza que os comunistas sempre ofereceram ao mundo”.
A realização de uma sessão solene anual para assinalar esta data no parlamento – em moldes semelhantes à do 25 de Abril – foi proposta pelo CDS-PP e aprovada por PSD, Chega e IL, com a abstenção do PAN e votos contra dos restantes partidos à esquerda.
Os acontecimentos do 25 de Novembro, em que forças militares antagónicas se defrontaram no terreno e venceu a chamada ala moderada do Movimento das Forças Armadas (MFA), marcaram o fim do chamado Período Revolucionário em Curso (PREC).
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